quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

IAM sem supra ST

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM SUPRA ST
IAM sem supra ST é causado por trombo coronariano suboclusivo.

O prognóstico do IAM sem supra ST após 3 anos é igual ao do com supra ST.
QC: dor prolongada de repouso > que 20 minutos, ECG com incidência de infradesníveis de ST.
Faz-se a avaliação do Risco:
Alto Risco: dor > que 20 minutos, congestão pulmonar, B3, hipotensão arterial, sopro de insuficiência mitral, > que 75 anos, infra ST maior ou igual 0,5mm, BRE novo, TVS, FV, troponina > 0,1ng/ml. INDICAÇÃO de Cateterismo (coronariografia).
Médio Risco: dor > que 20 minutos ausente no atendimento ou aliviada com nitrato, dor classe III ou IV, angina noturna, alterações de onda T, infra ST > 0,5mm, onda Q patológica, > 65 anos.
Baixo Risco: angina em crescendo, ECG normal ou com padrão anterior mantido.

Se o paciente chega ao hospital sem dor torácica, deve tomar apenas AAS e ser observado enquanto colhe-se ECG, troponina e CKMB inicial e após 8 horas.

Caso a dor não retorne e os exames estejam normais, alta para teste ergométrico ou teste provocativo de isquemia.

Caso a dor retorne ou caso o paciente chegue com dor ou ECG esteja sem supra ST, mas com infra, ou troponina alterada ou CKMB alterada, executa-se a terapia medicamentosa para SCA.

Nitrato SL, e se não melhorar, Nitroglicerina EV (até 12h sem dor). Não ¯ a mortalidade.
B-bloqueador.
AAS.
Enoxiparina ou HNF (2 a 5 dias).
Inibidor da gptna IIb-IIIa (Abciximab, Eptifibatide ou Tirofiban).
Clopidogrel (deve ser suspenso em caso de indicação de angioplastia).
Considerar: coronariografia e RVM entre 12-48h.
IECA + estatinas (inibidores da HMG-CoA redutase).

Em caso de CI aos B-bloq, angina refratária a nitrato e B-bloq e HÁ refratária ao B-bloq, faz-se AC: diltiazen ou verapamil.

Indicações de Coronariografias e Revascularização:
Em Caráter de Emergência: simtomas refratários – balão intra-Aórtico antes de irem para a hemodinâmica.
Estratégia Invasiva Precoce: angioplastia precoce da artéria culpada entre 4-48h do início dos sintomas. Melhor em pacientes de alto risco.
Estratégia Conservadora: estabiliza o paciente com medicação e, após 5 ou 2 dias, faz-se teste provocativo de isquemia.

Ecocardiograma: feito para diagnóstico diferencial com dissecção de aorta.

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